Por que você deve usar a PNL – Programação Neurolinguística nas empresas

PNL nas empresas

Programação Neurolinguística, ou simplesmente PNL, estuda como nosso cérebro e mente funcionam, como os pensamentos são criados e, como podemos reprogramar o conteúdo de nossos sentimentos, estados emocionais e comportamentos.

É uma ciência que proporciona ao ser humano uma maneira efetiva de utilizar o cérebro para alcançar os resultados desejados. Ela faz o estudo de experiências internas, que desencadeia o autoconhecimento, e proporciona o desenvolvimento do potencial criativo.

A PNL tem uma abordagem prática que dá resultados e é cada vez mais usada em várias disciplinas no mundo inteiro.

“A Programação Neurolinguística é um processo educacional de como usar melhor o nosso cérebro.” (Richard Bandler)

O que você pode obter com a PNL?

  • Estudar melhor, lembrar e aprender mais rapidamente;
  • Usar a linguagem como um recurso para o sucesso;
  • Utilizar perguntas específicas para direcionar o pensamento das pessoas;
  • Relacionar-se melhor com os outros;
  • Influenciar as pessoas (vendas, entrevistas de emprego, relacionamentos etc);
  • Saber ler a linguagem corporal e quando as pessoas estão mentindo;
  • Identificar e entrar no modelo de mundo dos outros;
  • Se planejar e alcançar resultados mais rapidamente em todas as áreas de sua vida.

Com a Programação Neurolinguística você pode superar os bloqueios que limitam seu progresso profissional e sua felicidade pessoal, em qualquer área. E você, ainda, gera novos valores, capacidades e comportamentos.

A Programação Neurolinguística também é utilizada para o estabelecimento de objetivos, na eliminação do estresse, depressão e fobias, em problemas de relacionamento, na ansiedade, na falta de autoconfiança e autoestima, nos problemas de obesidade, problemas de comportamento e de aprendizado.

Na área profissional, as estratégias da Programação Neurolinguística têm sido uma excelente ajuda para os Programas de Qualidade, ao serem aplicadas como técnicas de persuasão e de motivação, formação de equipes, tomada de decisões, conflitos de interesses, melhorias na comunicação interna, em compras e vendas, no treinamento e desenvolvimento de carreiras e em negociações.

Reconhecer como os outros usam a linguagem para influenciá-lo.

A congruência (usar a PNL como uma ciência capaz de gerar transformações que permitam uma evolução real do ser humano), aliada à ética profissional, à responsabilidade, ao respeito, ao bom humor e, acima de tudo, à qualidade.

Muitas organizações nos Estados Unidos e no mundo todo têm usado a tecnologia da PNL para ajudá-las a atingir seus objetivos corporativos. Estes projetos variam desde o treinamento individual de executivos para a melhoria do seu desempenho e comunicação até atividades do serviço ao consumidor envolvendo cada um dos funcionários da empresa. A PNL é útil em qualquer situação na qual duas ou mais pessoas precisam se comunicar a fim de produzir resultados.

Aqui estão alguns exemplos de projetos nos quais foi utilizada a PNL:

  • Diners Club treinou cada gerente e representante da área de serviços ao cliente nas habilidades da PNL para atendimento ao cliente e para comunicação interna. O resultado líquido foi um aumento de 254% nas compras dos clientes e uma redução de 67% nas perdas com clientes. O Departamento de Serviços ao Cliente, que antes era um centro de custos, tornou-se parte da organização que produz receitas.
  • BMW na Inglaterra modelou os padrões de comunicação dos vendedores (1%) responsáveis pela maior parte de suas vendas. Depois de determinar os comportamentos bem sucedidos destes vendedores, as habilidades foram ensinadas para todas as pessoas de vendas da organização. As vendas de um novo modelo recentemente lançado excederam em muito as projeções.
  • American Express treinou os gerentes da linha de atendimento de 24 horas de toda a Ásia para se tornarem trainers de transformação. Com nenhuma experiência prévia em treinamento, esses funcionários se tornaram o coração da “Liderança de Qualidade da American Express”, uma iniciativa com amplo raio de ação para encorajar todos os funcionários a assumirem responsabilidade pessoal pela qualidade no serviço a clientes.
  • Fiat modelou as habilidades de liderança dos seus melhores líderes formais e informais. O treinamento subsequente da gerencia se concentrou nessas habilidades descobertas no processo de modelagem.

Um funcionário individual com habilidades em PNL é habilitado para o desempenho das suas tarefas de muitas maneiras. A habilidade para ler e compreender o mapa mental dos outros é a base da interação efetiva. A PNL tem sido usada para auxiliar os profissionais em negócios das seguintes maneiras, entre outras:

Uma gerente adapta a suas tentativas de aproximação para o desenvolvimento e a motivação da equipe aos padrões de pensamento distintos para cada membro da equipe. Numa revisão do desempenho, ela identifica a estratégia de motivação do funcionário, como o empregado se motiva, e incorpora isso naturalmente no plano de desenvolvimento desse funcionário. Na sua próxima reunião, ela usa as técnicas de resolução de conflito para resolver as diferenças entre três funcionários que trabalham no mesmo projeto.

Um membro da equipe apresenta uma proposta na reunião de planejamento. Ele começa fazendo rapport e acordo com o grupo. Depois, ele incorpora seus critérios de maior valor representando cada facção da equipe na comunicação da sua ideia e do projeto. Isso torna a ideia mais acessível para cada participante da reunião e, portanto mais convincente.

Uma vendedora usa um questionário muito preciso para entender como suas clientes estão usando o produto que ela representa. Ela ensina ao cliente como fazer o produto trabalhar mais efetivamente e vai mais longe. No processo de recolher informações, ela descobre outra área na qual seu produto pode ser capaz de ajudar o cliente.

Uma representante do serviço ao cliente atende o telefonema de um cliente enraivecido. Ela estabelece rapport com o cliente, gentilmente o lidera para um estado da mente mais calmo, identifica com precisão o problema, e o soluciona. Depois que o cliente agradecido desliga, ela utiliza alguns momentos para que ela mesma possa voltar para um estado da mente com mais recursos.

Um consultor interno é parte de um projeto internacional. Ele observa que culturas diferentes estão desenvolvendo problemas de comunicação entre membros da equipe do projeto. Lendo suas pistas não verbais, ele “traduz” as intenções de cada grupo para o outro grupo e previne demoras no projeto devido a desentendimentos. 

O Modelo de Comunicação da PNL

 Em termos comuns, o modelo de comunicação da PNL é sobre como você compreende o seu mundo e os comportamentos que você manifesta como resultado. Vamos enfocar primeiro, como você compreende o seu mundo (isto é, como filtra a informação pela deleção, distorção e generalização). Depois como une as suas representações internas – um produto dos seus filtros – com o seu comportamento.

Percepção consciente

Estima-se que o seu cérebro receba cerca de quatro bilhões de impulsos nervosos a cada segundo. Você está percebendo toda essa informação de modo consciente? Não! Por exemplo, você está consciente de como você sente a camisa nas suas costas? A menos que a sua camisa esteja particularmente apertada ou desconfortável ou que você tenha uma queimadura de sol, eu suspeito que você não estivesse consciente de como sentia a sua camisa até eu ter mencionado isso. Por quê? Porque isso não era importante nessa hora e foi ignorado. Dos quatro bilhões de bits de informação, você está conscientemente percebendo cerca de 2.000 bits, ou cerca de 0,00005 por cento de toda a informação potencial. Absorver e processar mais dessa informação iria levá-lo a loucura ou seria uma distração tão grande que você não conseguiria funcionar.

Filtros – Deleções, distorções e generalizações

O que acontece com toda essa outra informação? Ela é filtrada da sua percepção consciente pela deleção (isto é, como você sente a camisa nas suas costas), pela distorção (isto é, pela simplificação) ou pela generalização. O que você realmente deleta, distorce e generaliza depende das suas crenças, linguagem, decisões, valores, memórias, meta programas, etc. Vamos olhar alguns exemplos para aumentar a sua compreensão de como isso funciona.

Crenças

Suponhamos que você tenha a crença de que “não consigo fazer nada certo”. Como você reagiria se alguém se aproximasse de você e dissesse: “Você fez um ótimo trabalho preparando aquele relatório?” Dependendo das circunstâncias, você pode rejeitar, diminuir ou deformar o feedback positivo recebido. Internamente, você pode pensar que ele não olhou detalhadamente, e quando o fizer, irá descobrir algo errado e mudar de opinião. Suponha que todos os dias lhe digam que fez um ótimo trabalho – você realmente escuta? Provavelmente não! E então uma pessoa chama sua atenção para uns erros de ortografia você fez na página 21. Isso repercute em você? Pode apostar que sim! Isso comprova a sua crença sobre você. Na perspectiva do ‘filtro’, você deletou e distorceu o feedback positivo e focou no negativo. Quais são as crenças que você tem sobre você, sobre os outros, sobre o mundo, que o limitam, acerca de quem você pode ser e do que você pode realizar?  

Linguagem (palavras)

Você pode escolher simplificar (distorcer) como você e sua esposa interagem ao se referir ao ‘nosso relacionamento’. As palavras são interessantes. Elas são uma forma de código para representar a sua interpretação de algo. Se você quiser fazer uma brincadeira, junte um grupo de amigos e peça que cada um, de modo independente, escreva cinco palavras que para eles signifiquem ‘relacionamento’. Eu aposto que ninguém aparece com as mesmas cinco palavras suas e, como um grupo, vocês podem nem ter alguma palavra em comum. A palavra ‘relacionamento’ é um código para o que relacionamento significa para você, e eu imagino que a sua esposa tenha um significado completamente diferente para essa palavra. Porém, nós entramos em longas, e algumas vezes, acaloradas discussões com os nossos amados sobre o ‘nosso relacionamento’, sem nunca realmente discutir o que significa ‘relacionamento’ para cada um. Se esse é um assunto de interesse para você, na próxima vez você pode querer se perguntar: “O que para você não está funcionando no nosso relacionamento (ou está sustentando o relacionamento) (e também o que está dando certo para você?)?” Isso fará surgir algo em que os dois possam realmente trabalhar juntos.

Decisões

Você toma decisões (isto é, generaliza) de modo que você não tenha que reaprender coisas todos os dias. Se você quer abrir uma porta, você aprendeu, há muito tempo atrás, (fez generalização) você pega na maçaneta, gira e empurra ou puxa e ela se abre – você não tem que passar toda vez, por todo o processo de reaprender como abrir uma porta. As generalizações são úteis e elas também podem nos meter em dificuldades. Num experimento, os pesquisadores colocaram a maçaneta do mesmo lado das dobradiças da porta. O que você imagina que aconteceu quando eles deixaram adultos na sala? Eles iam até a porta, seguravam a maçaneta, giravam e aí tentavam abrir a porta empurrando-a ou puxando-a. Lógico, ela não abria. Como resultado, os adultos decidiram que a porta estava fechada e eles estavam presos na sala! Crianças, por outro lado, que ainda não haviam feito a generalização sobre a maçaneta, simplesmente iam até a porta, a empurravam e saiam da sala. Os adultos, por causa das suas generalizações, criaram a realidade de estarem presos na sala quando de fato não estavam. Assim, quantas das nossas decisões (generalizações) sobre a esposa, o chefe, a maneira como as coisas funcionam, etc., o deixam ‘preso’, enquanto outros não são detidos por elas?

Para mim, um dos benefícios da PNL é descobrir esses filtros que eu coloquei em prática e como eles afetam o que eu vejo, ouço, sinto; como eu reajo aos outros e o que eu crio na minha vida. Assim que eu tomo consciência dos filtros que não me servem, eu posso escolher, conscientemente ou com a ajuda da PNL, técnicas para modificá-los ou removê-los.

A seguir, iremos esclarecer o efeito que os seus filtros têm no seu comportamento e a realidade que você criou.

Filtros

Você já não foi ao cinema com um amigo, sentaram um ao lado do outro, viram exatamente o mesmo filme e um achou que foi o melhor filme que já viu e o outro achou o filme horrível? Como isso pode acontecer? É muito simples. Você e seu amigo filtraram a informação de modo diferente (diferentes crenças, valores, decisões, etc.). Em outras palavras, vocês perceberam o filme de modo diferente e, por essa razão, se comportaram de modo diferente em reação a ele.

Por sinal, quem colocou os seus filtros em prática? Você! – baseado no que aconteceu na sua família enquanto você crescia, nos ensinamentos da sua igreja (ou na ausência de uma religião), nas crenças e nos valores do local onde você viveu, nas decisões que você tomou sobre o mundo (isto é, um local seguro ou perigoso), etc. Se os seus filtros não estão criando os resultados que você deseja, você é a única pessoa que pode mudá-los. O primeiro passo é perceber conscientemente os filtros que você tem e que tipo de realidade (resultados) eles estão criando para você.

Representações internas

Você se lembra de ter tomado café hoje de manhã? Como você se lembra disso? Você vê uma imagem na sua mente, ou há cheiros e sabores? Existem sons – talvez você possa ouvir um rádio na sua mente? Para recordar um evento, a sua mente usa figuras, sons, sensações, gostos, cheiros e palavras. Essas percepções do seu ‘mundo externo’ são chamadas de representações internas e são função dos seus filtros (isto é, crenças e valores). As suas percepções são aquilo que você considera ser ‘real’ ou, em outras palavras, a sua realidade.

Se você e eu tomamos café juntos, as nossas representações internas ou a percepção do café da manhã serão, muito provavelmente, semelhantes e diferentes em algum ponto – dependendo do que é importante para cada um de nós (nossos filtros). Café da manhã não é muito controverso. Mas e as nossas opiniões sobre a guerra do Iraque. Em função das nossas diferentes experiências, nós podemos perceber isso de um modo muito diferente com reações significativamente diferentes (comportamentos).

Representações internas e comportamentos

Você gostaria de ver o efeito que as representações internas têm sobre o seu comportamento? Você pode lembrar de um evento realmente alegre da sua vida? Feche seus olhos e consiga uma imagem desse evento na sua mente, traga algum som, sensações, gostos e cheiros. Experimente completamente o evento na sua mente. Assim que tiver feito isso, repare se existe alguma mudança na sua fisiologia. Talvez como resultado dessas memórias (representações internas), você ficou com um sorriso no rosto, ou sentou-se mais ereto, ou talvez respirou mais fundo. Tenho certeza de que a sua fisiologia mudou de alguma maneira. Eu não pedi que você mudasse a sua fisiologia, pedi? O que isso demonstra é que as imagens, os sons, etc. (representações internas) que você faz na sua mente, influenciam a sua fisiologia e, em consequência, a sua escolha de palavras, o tom de voz que você usa e seus comportamentos.

Agora sente-se mais ereto, coloque um sorriso no rosto e respire profundamente. Enquanto faz isto, sinta-se triste. Eu posso apostar que você não consegue se sentir triste sem mudar a sua fisiologia (isto é, respiração curta, ombros curvados, etc.). Isso ilustra que a sua fisiologia influencia as suas representações internas (sentindo-se triste ou alegre). Na próxima vez que estiver se sentindo triste ou deprimido, o que você pode fazer? – Participe em alguma atividade física (isto é, caminhada acelerada, exercícios).

Outro exemplo: suponha que você acredite que seu chefe ou alguém na sua família é “uma mula”. Você está a caminho de ver seu chefe e na sua mente, você pensa “Que asno!” Não somente você pensa assim, como você tem representações internas (imagens, sons e sensações) de eventos anteriores que comprovam isso – a sua realidade. Com o que a sua fisiologia estará parecida quando você entrar na sala dele, qual o seu tom de voz ou as palavras que vai usar? Dado o seu comportamento, você acha que ele irá apoiar a sua ideia ou fazer aquilo que você sugeriu? Eu duvido, e o que mais ele fez? Provou uma vez mais que, de fato, é “uma mula”!

Suponha que um dos seus colegas de trabalho ache que o chefe de vocês é excelente! Que tipo de representações internas você acha que ele faz na mente dele sobre o chefe de vocês? E sobre a fisiologia dele, o tom de voz ou as palavras que ele usa? E os resultados que ele consegue com o chefe? Por causa das percepções diferentes de vocês, cada um criou resultados diferentes e, por isso, realidades diferentes!

Baseado nas suas experiências anteriores, você filtra a informação sobre o mundo a sua volta. As representações internas resultantes são como você percebe o mundo (a sua realidade) e isso guia os seus comportamentos, reforçando, muitas vezes, que a sua percepção do mundo está ‘correta’.

Para mim, um dos benefícios da PNL é descobrir esses filtros que eu coloquei em prática e como eles afetam o que eu vejo, ouço, sinto; como eu reajo aos outros e o que eu crio na minha vida. Assim que eu tomo consciência dos filtros que não me servem, eu posso escolher, conscientemente ou com a ajuda da PNL, técnicas para modificá-los ou removê-los.

Modelando a Excelência nas Organizações

Seja qual for o método utilizado pela organização para avaliar as habilidades, provavelmente os resultados irão mostrar, aproximadamente, uma “distribuição normal” de capacidades. A maioria das pessoas irá ocupar a faixa central, poucos são os funcionários de melhor desempenho, enquanto o resto estará no outro extremo da curva. O princípio básico da modelagem nas organizações é descobrir o que os funcionários de melhor desempenho fazem diferente dos seus colegas e transferir essas habilidades para todos, com isso “inclinando a curva” para a parte final do alto desempenho.

Modelando o que não pode ser observado

Até agora, a maioria das abordagens de modelagem se concentraram em estudar o comportamento externo. Isso não é surpreendente visto que o comportamento externo é observável e já existe uma linguagem para descrevê-lo. No entanto, se as capacidades mais importantes de uma pessoa são internas (ou seja, os processos de pensar e sentir), os métodos tradicionais de modelagem são de valor limitado.

Hoje a maioria das pessoas aceita que a sua capacidade de produzir de forma eficaz é influenciada pelos seus sentimentos, sua maneira de pensar, suas crenças, seus valores e seu senso de identidade. Assim, torna-se crucial identificar as estratégias do pensamento e outros “intangíveis”, que são tão importantes nos ótimos gerentes, nos planejadores, nos treinadores, nos representantes de vendas, e assim por diante.

A abordagem da PNL

A PNL surgiu na década de 1970 como resultado de inúmeros projetos de modelagem conduzidos por Richard Bandler e John Grinder. A fim de definir com precisão o que seus seguidores estavam fazendo, Bandler, Grinder e outros desenvolveram uma nova abordagem para modelar, a qual incluiu os processos internos bem como o comportamento externo.

Em outras palavras, a PNL encontrou maneiras de tornar consciente os comportamentos fora da consciência, os hábitos mentais e as crenças dos funcionários de melhor desempenho, bem como a definição de um código para descrever esses processos. O resultado é chamado de “modelo” e uma vez especificado, pode ser aprendido por outros como parte de sua busca para melhorar o desempenho.

Os princípios gerais e os métodos de modelagem são independentes do conjunto de habilidades sendo modelado ou do ambiente no qual a modelagem ocorre. Assim, a abordagem pode ser aplicada em praticamente qualquer circunstância, e é amplamente utilizada nos negócios, na educação, na saúde, nos esportes, no desenvolvimento pessoal e em outras áreas de aplicação.

Nos vinte anos seguintes à formulação original de Bandler e Grinder, a lista de habilidades modeladas em grandes organizações se expandiu a um ritmo crescente e o modelo da PNL de modelagem foi aperfeiçoado e ampliado várias vezes. Projetos de modelagem ocupam-se de uma faixa desde comportamentos muito específicos a competências altamente gerais e incluem:

Uso de arma branca
Direção Segura
Administração de projetos
Habilidades dos revendedores
Negociação de Futuros
Pensamento estratégico
Criatividade
Pensamento Sistêmico
Habilidades de liderança
Força Aérea dos EUA
Polícia Metropolitana
British Telecom
BMW
Chase Manhattan Bank
Grupo Tioxide
Walt Disney Inc.
IBM Europa
Fiat Corporation

 

Competência Inconsciente

Então, o que é modelagem com base na excelência?

Cada um de nós tem um conjunto particular de estratégias que nos permite funcionar de forma eficaz em uma organização. Essas sequências repetitivas de comportamento interno e externo incluem estratégias para delegar, para aprender e ensinar, para motivar, criar, tomar decisão e mil outras funções. No entanto, essas habilidades são mais frequentemente adquiridas por tentativa e erro inconscientes, porque como elas não são obtidas de forma explícita, não temos ideia de como transferi-las para os outros.

E mais, as pessoas podem ser muito bem-sucedidas usando uma estratégia particular para uma determinada função (por exemplo, definindo a política da empresa), enquanto que poderão apresentar um desempenho abaixo do desejado quando tentarem aplicar a mesma estratégia em outro lugar (explicando aquelas políticas).

Quando você pergunta às pessoas que são realmente excelentes: “Como você faz isso?”, a resposta mais comum é: “Eu realmente não sei” ou “Eu só… mais ou menos… faço isso e tudo acontece naturalmente.” Isso é típico de “competência inconsciente”. Ao final do projeto de modelagem da pessoa que está sendo modelada, invariavelmente ela diz: “Bem, eu nunca percebi que é isso que eu faço” e, muitas vezes, ela acrescenta: “Eu pensei que todo mundo fazia desse jeito!”

Mesmo uma pequena modelagem vai mostrar que as pessoas, muitas vezes, usam estratégias de processamento interno diferentes, e isso explica a diferença entre um desempenho medíocre e um excelente. A maioria das estratégias, uma vez tornadas explícitas, pode ser facilmente aprendida ou modificada para alcançar os objetivos organizacionais ou pessoais.

Etapas de um projeto de modelagem

Um projeto de modelagem típico irá passar pelas seguintes fases:

  1. Preparação. Entrevistas preliminares com a organização para identificar a finalidade e as evidências mensuráveis para a conclusão bem-sucedida do projeto, aquelas competências mais úteis para o modelo, quem são os funcionários de melhor desempenho a serem modelados, os parâmetros do projeto, o orçamento e um plano de ação.
  2. Coleta de informações. Alocar tempo necessário com cada um dos funcionários de melhor desempenho no contexto em que eles usam as suas habilidades, bem como entrevistas de acompanhamento. Da mesma forma, alguns funcionários com desempenho médio terão que ser estudados no mesmo contexto para comparação. Normalmente, três pessoas de cada categoria é o suficiente.
  3. Construção do modelo. A utilização de análise comparativa e contrastante para identificar o que os funcionários de melhor desempenho estão fazendo que os de médio desempenho não fazem. Isso resulta na construção de um modelo de comportamento efetivo e de processos mentais. Agora vem a aplicação da Navalha de Occam (que diz que a resposta mais simples geralmente é a correta): simplificar o modelo para o mínimo de componentes enquanto se mantém os resultados – descobrindo a diferença que faz a diferença.
  4. Teste. Ensinar aos funcionários de desempenho médio selecionados como usar o modelo e mensurar o quanto melhoraram os seus resultados (usando os critérios definidos na Fase 1). O modelo é então refinado e documentado.
  5. Transferência. Nesse ponto, a direção que o projeto toma depende da sua finalidade. Três caminhos são os mais comuns:
  • Usar os resultados para suplementar ou racionalizar os programas de treinamento existentes na organização e reciclar os treinadores.
  • Projetar e oferecer um novo curso de treinamento para transferir as habilidades dos funcionários de alto desempenho para que os outros se beneficiem.
  • Produzir o perfil de um funcionário de alto desempenho típico para ser usado como parte do recrutamento e do processo de seleção da organização (e para treinar os novos funcionários).

Prazos de execução do projeto

As fases de 1 a 4 levam cerca de 20 dias, se a competência a ser modelada estiver bem especificada. As competências ou qualidades mais comuns são geralmente uma combinação complexa de comportamentos, estratégias e atitudes e, consequentemente, levam mais tempo para eliciar. O prazo para a fase 5 está relacionado ao tamanho da organização e aos números envolvidos.

A abordagem da PNL para a modelagem oferece um método comprovado para descobrir o que os funcionários de melhor desempenho fazem que os torna tão efetivos. Uma vez isso alcançado, os outros membros da organização podem aprender para reproduzir o comportamento e as estratégias eficazes para melhorar seus próprios desempenhos.

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Referências:

Ellerton, Roger. O modelo de Comunicação da PNL. Disponível em: http://golfinho.com.br/artigo/modelo-de-comunicacao-da-pnl.htm. Acessado em 31/08/2014

Ewing, Lara. Retorno do Investimento: PNL nas empresas. Disponível em: http://golfinho.com.br/artigo/retorno-do-investimento-pnl-nas-empresas.htm. Acessado em 31/08/2014

Faria, Sergio Enrique. PNL – Programação Neurolinguística. Disponível em: http://sergioenriquefaria.blogspot.com.br/p/pnl-programacao-neurolinguistica.html. Acessado em: 07/13/2016

Lawley, James. Introduzindo a Modelagem nas organizações. Disponível em: http://golfinho.com.br/artigo/introduzindo-a-modelagem-nas-organizacoes.htm. Acessado em: 01/09/2014.

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Sobre o Autor

Prof. Sergio Enrique Faria

Dr. Sergio Enrique Faria é diretor do Estúdio da Mente. Neurocientista, Membro da Sociedade Brasileira de Neurociência e Comportamento e do Grupo de Estudos de Hipnose da UNIFESP. Doutor em Ciências da Educação, Mestre em Comunicação, Psicanalista, Parapsicólogo, Hipnoterapeuta e Neuroeducador com especializações em Neurociência Clínica e Educacional, Neuropsicologia, Neuropsicopedagogia, Psicanálise Clínica, Didática e Metodologia do Estudo. Trainer e Master Practitioner com formações internacionais em Hipnose e em PNL – Programação Neurolinguística. Líder de Aprendizagem certificado pela Harvard University (EUA). Professor de Hipnose e PNL. Palestrante e Professor em cursos de MBA e Pós-graduação em grandes universidades. Autor e coautor de livros e mais de 150 artigos em jornais e revistas.

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